Os moradores antigos, contam que para se ter energia elétrica em suas residências, eles se juntavam em pequenos grupos e solicitavam a Companhia Força e Luz o fornecimento. A solicitação era encaminhada e instalada a fiação, desde que os moradores arcassem com o valor dos postes necessários. As casas não eram abastecidas por água e nem tinham o esgoto recolhido, haviam cisternas individuais com a elevação manual de água. Contam que andavam por trilhas em 1959 (Img.1). Havia o traçado viário, mas tudo era coberto por grama e apenas no final dos anos 60, iniciou-se a abertura de ruas em meio aos gramados existentes. Imagem 1: Loteamento do bairro Ouro Minas. Vista à partir da rua Maricá, na altura da Escola Estadual Guilherme Azevedo Lage (arquivo do Senhor José Alves Enoque, década de 80) O aceso ao transporte público era pelo bairro Arão Reis, Pirajá ou São Paulo (bairros do entorno). O primeiro ônibus que...
O bairro São Gabriel fazia parte da fazenda do Senhor José Benjamim de Castro, que foi loteada e transformada em bairros. Estes, por sua vez, tiveram nomes inspirados nos filhos do loteador: Gabriel e Silvério. Para comercialização dos lotes, foi criada uma empresa com as iniciais do fazendeiro – JoBenCas. Onde hoje se localiza a Cemig, era a sede da Fazenda (Img. 1), por isso, a região ao entorno foi a última a ser loteada e a área interna da Fazenda, demorou a ser ocupada. Próximo à sede, havia uma usina de energia da Companhia Força e Luz: uma queda d’água que existe ainda hoje no curso do Ribeirão do Onça (Img. 2). Era responsável pela energia que alimentava as fábricas dos bairros Renascença e Cachoeirinha. Imagem 1: Localização da antiga usina e da antiga sede da Fazenda do Senhor José Benjamim de Castro. (Elaborado à partir de imagem do google, por Ana Loures, 2017) Imagem 2: Adriana junto à queda d’água da antiga u...
Os moradores identificam atualmente o bairro como São Gabriel um(1) e dois(2) devido sua grande extensão (Mp. 1). Essa divisão é imaginária e quando questionadas, as pessoas nem sempre se referem ao mesmo local de divisa. Apesar disso, são mencionados locais próximos. A maioria tem como referência dessa divisão a “Igreja do dois”. Assim, o mapa da página seguinte, retrata uma divisão imaginária que tem essa igreja como referência. Mapa 1: Divisão imaginária entre São Gabriel 1 e 2 (elaborado à partir de imagem do Google Mapas) “Gabriel um era o seguinte: lá entrou mais pouca gente, aqui entrou mais. Mais gente do que lá. Lá foi depois que foi crescendo. Eu creio que sim, pq a gente passava por aí afora tinha muita casa por aqui. Quando eu casei tinha um matadouro. O matadouro matava boi, essas coisas, tinha até um mau cheiro por causa disso, né? Ali ó, perto da PUC, mas cá em baixo. Tem o prédio até hoje, o prédio que eu falo ...
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